Agro brasileiro promove práticas de preservação ambiental
País vem reduzindo a emissão de CO2 e o desmatamento, além de ter boas iniciativas de sustentabilidade
Agro brasileiro promove práticas de preservação ambiental

Durante a última semana, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, disse que o Brasil produz de modo sustentável e "está na vanguarda do mundo preservando a natureza". A afirmação vai ao encontro de dados e iniciativas que demonstram que o nosso país vem avançando nos cuidados com o meio ambiente. 

No último mês de dezembro, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) anunciou que o Brasil conseguiu alcançar a meta estabelecida em 2009, durante a 15ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, de reduzir significativamente a emissão de CO2 (dióxido de carbono) na atmosfera. Na ocasião, o país "se comprometeu a reduzir as emissões de gases do efeito estufa em 36,1% a 38,9% até 2020, deixando de emitir o equivalente a 1 bilhão de toneladas de CO2", segundo informações da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). 

Além disso, entre os anos de 1990 e 2017, o Brasil quase triplicou a produção de carne ao mesmo tempo em que reduziu a área ocupada com o gado, deixando de desmatar 235 milhões de hectares, de acordo com dados divulgados em junho de 2018 pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC).

Seguindo essa tendência nacional, os pecuaristas também vêm investindo cada vez mais em produzir com sustentabilidade. É o caso da Fazenda Terra Boa, por exemplo,  que além de oferecer ao mercado animais de excelente qualidade com ótima valorização (o último leilão promovido pelo criatório e transmitido pelo Canal Rural em julho de 2018 faturou R$ 1.779.840), também é referência quando o assunto é a conservação do meio ambiente.

Localizada no município de Guararapes, no interior do estado de São Paulo, a fazenda se dedica há 60 anos à pecuária de corte e ao melhoramento genético das raças Nelore e Brangus, sem deixar de lado a adoção de boas práticas de preservação ambiental, como a conservação do solo, das nascentes e o plantio direto.

Tais iniciativas já renderam à Terra Boa diversos prêmios. Em 1958, quando o assunto ainda não tinha tanta visibilidade, o criatório já se preocupava com o desenvolvimento sustentável e ganhou o troféu Fazenda Conservacionista do Estado de São Paulo, concedido pela Secretaria Estadual de Agricultura. Mais tarde, em 2004, foi a primeira fazenda brasileira a obter a certificação ISO 14001, que especifica padrões internacionais para garantir a preservação ambiental. Já em 2012, a propriedade também passou a atender às exigências de Boas Práticas Agropecuárias da Embrapa, que visa o bem-estar animal e a conservação dos recursos naturais, entre outras conquistas.

Na visão de José Luiz Niemeyer dos Santos, proprietário da Terra Boa, a gestão ambiental é responsabilidade de todos e um importante legado para o futuro. "Acho que a minha obrigação, assim como a de todo mundo, é ser responsável com o meio ambiente. A agricultura brasileira cumpre bem essa responsabilidade. Embora muitas vezes seja dito o contrário, o agricultor e o pecuarista respeitam o meio ambiente porque precisam dele, são os homens do campo. O que nós precisamos rever são os rios poluídos, os lixões etc. Eu, como muitos agricultores, me emociono em cumprir essa responsabilidade social que é respeitar o meio ambiente e preservar o pedaço de terra sob minha responsabilidade para as futuras gerações", afirma ele.

José Luiz Niemeyer dos Santos, proprietário da Fazenda Terra Boa (Foto: Terra Boa/Divulgação)

Tudo isso demonstra que o Brasil e o agronegócio estão no caminho certo para continuar produzindo com baixo impacto aos recursos naturais.
 

Por Yahell Bonfim | Canal Rural

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